![]() Para calcular a derivada de uma função que seja derivável, em determinado ponto do seu domínio, podemos sempre usar a definição. Entretanto, dependendo da função, isto pode significar bastante trabalho. Seja, por exemplo, f(x)=x20-3x17+2x3-4 . Trata-se de uma função polinomial que, em certo sentido, nem é tão complicada. Mas é possível imaginar como ficaria trabalhoso calcular a taxa de variação média dessa função em determinado intervalo, como limite da taxa de variação média... Outro exemplo
pode ser o da função: É fácil ver que, neste caso, calcular a derivada num ponto do domínio, utilizando apenas a definição, é ainda pior... Esses são exemplos que ilustram situações nas quais conhecer alguns mecanismos teóricos facilita sobremaneira a tarefa. Felizmente, o problema de encontrar a derivada de uma função satisfaz algumas importantes propriedades que facilitam muito o cálculo no caso de funções obtidas através de operações entre funções mais simples. Uma vez que tivermos provado as propriedades abaixo, usando a definição de derivada, teremos a possibilidade de calcular derivadas de funções mais complicadas, sem muito trabalho. Vamos lá!
Por outro lado, dada uma função f, quando consideramos a função k.f, onde k é uma constante não nula, mudamos a inclinação do gráfico através do fator k; sendo assim, é natural que o coeficiente angular da reta tangente, em cada ponto, fique multiplicado pelo mesmo k. Quando somamos duas funções é bastante natural pensar que o coeficiente angular, da reta tangente ao gráfico da função soma, é igual à soma dos coeficientes angulares das retas tangentes aos gráficos das funções parcelas: isso é precisamente o que garante o Teorema 2. Para a especial operação de composição de duas funções deriváveis, temos uma regra especial para calcular a derivada da função composta, denominada Regra da Cadeia.
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