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Isaac
Barrow (1630 - 1677)
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Nasceu em
outubro de 1630 em Londres, Inglaterra. Seu pai, Thomas, planejava
uma educação impecável para o filho Isaac.
Mandou-o para a sua primeira escola, em Charterhouse, onde ofereceu-se
a pagar o dobro dos custos estudantis com o intuito de Isaac receber
atenção especial.
Infelizmente
Isaac não recebeu a atenção desejada e tornou-se
famoso como aluno indisciplinado. Diante desta situação,
o pai tirou Isaac de Charterhouse e mandou-o em 1640, dessa vez
para uma escola - Felstead, Essex - que tinha reputação
pela excelência em disciplina. Daí Isaac progrediu
rapidamente. Aprendeu Grego, Latim, Hebreu e Lógica, como
preparação para a universidade.
Isaac completou
sua educação superior no Trinity College, em Cambridge
em 1648. Após um período viajando pela Europa, Barrow
voltou à Inglaterra em 1659. Tornou-se professor titular
de Geometria no Gresham College e em 1663 foi o primeiro a ocupar
a cadeira de Professor Lucasiano, em Cambridge. Posto que seria
futuramente ocupado pelo seu discípulo Isaac
Newton em 1669. Isaac Barrow foi uma peça indispensável
no começo da carreira do seu estimado aluno, cujas habilidades,
superiores às suas, ele reconheceu publicamente.
Seu primeiro
trabalho foi a tradução completa de Os
Elementos de Euclides, em 1655, para o Latim e, em1660, para
o Inglês. Publicou também outras obras de Euclides.
Em 1670, publicou sua mais importante obra: Lectiones
Geometricae cuja revisão foi feita por Newton.
Nesta obra, Barrow apresenta um importante trabalho sobre tangentes
que viria a originar o trabalho de Newton no desenvolvimento do
Cálculo Diferencial.
Lições
em Geometria
Barrow publicou
também algumas obras comentadas de vários outros
matemáticos gregos, entre eles Arquimedes.
Após 1670, não trabalhou mais com Matemática,
dedicando-se então a estudos religiosos. Durante sua vida
viajou bastante e teve contato com muitos matemáticos europeus,
os quais contribuíram para o desenvolvimento da Matemática
na Inglaterra. Dentre eles, destacam-se Viviani
e Torricelli.
Em 1677, Barrow
contraiu uma febre malígna. Tentou curar-se através
do jejum e do consumo de ópio - estratégia anteriormente
utilizada com sucesso em Constantinopla - mas que não evitou
o seu falecimento, no dia 4 de maio em Londres.