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Atribuindo valores ao coeficiente a, por exemplo, a=2, a=3,
, ou qualquer
outro valor positivo, podemos verificar o que acontece. A seguir, atribuindo
valores negativos ao coeficiente a, por exemplo, ,
, ,
, e assim por
diante, poderemos chegar a uma conclusão geral.
Observemos, por exemplo, que no gráfico de
y=2.tg x, em cada ponto, a ordenada é o dobro daquela do
ponto de mesma abscissa do gráfico de y=tg x. Dessa forma, o coeficiente
2 na expressão da função provoca mudança
de inclinação na curva que é seu gráfico
em comparação ao gráfico inicial. As raízes,
evidentemente, continuam as mesmas.

Analogamente, fazendo a=3, o gráfico de y=3.tg x terá uma
inclinação igual ao triplo da inclinação de
y=tg x.
Fazendo, por exemplo ,
cada ponto do gráfico terá ordenada igual à metade
daquela do ponto de mesma abscissa no gráfico de y=tg x.

Para qualquer outro valor positivo do parâmetro a, a conclusão
é semelhante: a função tangente muda de inclinação.
Entretanto, ainda há uma questão importante a ser detalhada.
No caso do coeficiente a ser negativo, observamos inicialmente
a situação mais simples de y=-tg
x. Cada ponto desse gráfico tem ordenada igual ao oposto do valor
da ordenada do ponto de mesma abscissa em y=tg x. O seu gráfico
é, portanto, uma curva simétrica, em relação
ao eixo horizontal à curva que é o gráfico de y=tg
x.

Analogamente, podemos fazer o gráfico considerando qualquer outro
valor negativo de a, observando a simetria em relação
ao eixo horizontal, quando fazemos a comparação com o gráfico
da função oposta.
Assim, o coeficiente a, em y=a.tg x, tem o papel de mudar a inclinação
do gráfico da função y=tg x. Quando a>1, a inclinação
aumenta, quando 0<a<1, a inclinação diminui. Quando
o coeficiente a é negativo, o gráfico de y=a.tg x sofre
uma reflexão em relação ao eixo horizontal, quando
comparado ao gráfico da função oposta.
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