Os meios de comunicação, principalmente impressa, e, em particular, jornais e revistas – Importação e Exportação no Mercosul e Tábua das Marés no porto de Santos – apresentam reportagens onde os mais diversos argumentos estão fundamentados em gráficos de diferentes tipos, mostrando a variação de determinadas grandezas. São gráficos de barras – verticais ou horizontais –, gráficos setoriais, gráficos de linhas. Nestes últimos, os pontos que aparecem no gráfico são interligados, na maioria das vezes por segmentos de reta, na pretensão de propiciar uma visualização melhor. Entretanto, nada garante que, se uma nova medida fosse realizada, o resultado estaria na linha desenhada.

Por outro lado, na literatura científica, em textos que descrevem experiências de laboratório – Atrito viscoso num plano inclinado e calibração de eficiência de um detector de radiação – ou seja, coleta de dados obtidos empiricamente, encontramos outro tipo de gráfico formado por pontos que não estão ligados por curva alguma. Às vezes, está desenhada uma linha, da qual os pontos que descrevem os resultados das experiências estão razoavelmente próximos. O gráfico, nesse caso, não precisa necessariamente passar por algum dos pontos experimentalmente encontrados, mas, sendo uma curva próxima, permite uma visualização eficiente do comportamento do fenômeno estudado, mostrando que ele pode ser modelado por determinada função.