G. W. Leibniz

(1646-1716) foi um dos grandes matemáticos do século XVII.

Estudou e escreveu sobre vários assuntos em diferentes campos do conhecimento humano, como Matemática, Lógica, Filosofia, Teologia, Legislação, Economia, Lingüística, História.

Na Matemática, seu nome é citado, principalmente, como sendo um dos “inventores” do Cálculo.

Os primórdios do Cálculo remontam à Antiguidade grega, mas foi na segunda metade do século XVII que as maiores contribuições apareceram principalmente com Newton e Leibniz, de maneira independente. Eles e outros filósofos-matemáticos trabalharam no sentido de estabelecer as idéias que estavam desabrochando, a fim de resolver diversos problemas.

Leibniz, em particular, teve o grande mérito de estabelecer uma notação que mostrou ser muito profícua, permanecendo em uso até a atualidade. É o caso do quociente   para indicar a derivada de y com relação a x, diferentemente da notação pontual utilizada por Newton.

É importante destacar que Newton e Leibniz não tinham clara a idéia de limite, que, aliás, só apareceu bem mais tarde, no final do século XIX. No caso de Leibniz, para achar a diferencial de uma expressão, que ele denotou por d, considerava quantidades infinitamente pequenas, porém não nulas, que poderiam ser desprezadas no final dos cálculos, quando comparadas com quantidades maiores. De acordo com Simmons, Leibniz escreveu fórmulas do tipo , , , sem explicá-las ou justificá-las. O símbolo moderno para integral também é de sua autoria, e com ele sugeria uma letra S alongada, inicial da palavra soma.

Embora Leibniz não tenha deixado suas idéias impressas na forma de um livro, mas em manuscritos ou artigos, teve muitos seguidores e pode ser considerado o fundador da Moderna Matemática Européia.